17 de março de 2011

O tamanho dos seus problemas


Por Henrique Martins

Todo mundo tem preocupações que parecem insolúveis. Problemas corriqueiros que nos aborrecem profundamente, tais como: contas a pagar, casa para zelar, filhos para cuidar, trabalhos a executar, faculdade para estudar, intrigas a evitar, discussões a vencer, blogs a escrever, etc. Mas muitos de nós desconhecemos a verdadeira importância desses problemas perante um quadro amplo e universal. Outros, como eu, procuram ignorar qualquer tipo de quadro geral que tire toda a importância real dos problemas humanos. Por isso, proponho uma viagem mental para muito, muito longe daqui. Se estiver disposto basta me acompanhar nos parágrafos abaixo.
Imagine o tamanho do seu quarto, da sua casa, da sua rua. Agora pense no tamanho do seu bairro, da sua cidade, do seu estado. Até aqui a maioria das pessoas consegue visualizar com facilidade, mas agora pense na imensidão do Brasil! A partir daqui as coisas se complicam, pois começamos a pensar em termos continentais – só as Américas ocupam uma face inteira do planeta – e a Eufrásia (Europa+África+Ásia) possui a maior extensão de terra do planeta.
            O planeta... A partir daqui os números começam a fazer pouco sentido para nós, mas conhecer alguns números nos faz entender o tamanho do drama: O diâmetro da Terra é de 39.830 km e seu movimento de rotação (em torno de si mesmo) é de 1.674 km/h (para se ter uma ideia da rapidez disso basta comparar com a velocidade do som que é de cerca de 1.200 km/h).
Conforme avançamos, as distâncias começam a ficar muito fora de nossa realidade. Se você acha longe a distância de quase 2.400 km de Brasília a Fortaleza, o que acha de percorrer 400.000 km para chegar à Lua? Ou os 150 MILHÕES de quilômetros até o nosso Sol? Mas é sacanagem pular para o tamanho do Sol antes de falar dos irmãos maiores da Terra – os gigantes gasosos do Sistema Solar.
Júpiter, Saturno, Netuno e Urano são enormes em comparação ao nosso planeta. Se Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar – fosse do tamanho de uma bola de futebol, a Terra seria do tamanho de uma bolinha de gude. Mas as coisas ficam realmente tensas quando pensamos na pequenez do nosso planetinha em comparação ao imenso Sol. Se nossa estrela-mãe fosse do tamanho de uma bola de basquete, a Terra seria tão pequena quanto uma ervilha.

Família boa se mantém reunida!
Ufa! Se parássemos por aí já seria muito mais do que podemos conceber em nossas mentes encaixotadas, mas para a alegria (ou desespero) de muitos a escala parece continuar infinitamente. Para tentar entender a partir daqui precisamos entrar no reino absurdo da medida astronômica mais famosa – o ano-luz. A velocidade da luz é de 300.000 quilômetros por SEGUNDO. Ou seja, se um avião viajasse na velocidade da luz ele daria 7,4 voltas em torno da Terra em apenas um segundo. E em um ano a luz percorre cerca de 9,5 TRILHÕES de quilômetros. É um número de 13 dígitos que simplesmente não nos diz nada, apenas que não vale a pena usar medidas comuns como “Km” para definir distâncias astronômicas.
A estrela mais próxima do nosso Sol – Proxima Centauri – fica a 4 anos-luz de nós. Ou seja, sempre vemos essa estrela 4 anos no passado, pois a luz, apesar de ser a coisa mais rápida do Universo, não é instantânea. Para trazermos esse absurdo a nossa escala humana imaginemos que o Sol tenha a distância de um passo da Terra, nesse exemplo Proxima Centauri estaria a 90 km de distância. O problema é que as demais estrelas e corpos celestes ficam ainda mais longe e às vezes tão distantes que percebemos que na verdade a velocidade da luz é muito lenta para a escala ridiculamente colossal do Universo.
Para tornar as coisas um pouco mais interessantes imaginemos a maior estrela conhecida pelo homem, a VY Canis Majoris – distante a 5 mil anos-luz da Terra. Se o nosso Sol fosse do tamanho de uma bola de tênis, a Canis Majoris seria do tamanho de um campo de futebol. Em outras palavras, o Sol, nosso “astro-rei”, está entre as menores estrelas conhecidas. Sorte nossa! Afinal, se o Sol fosse maior e mais poderoso certamente não haveria vida orgânica nesse planeta.
Se nós realmente estamos sozinhos no Universo... então é um PUTA desperdício de espaço!
 Ok! Até agora vimos uma escala ascendente de tamanhos e distâncias cósmicas diametralmente opostas a tudo que conhecemos e vivenciamos no nosso dia-a-dia. Mas agora imaginemos que as estrelas e seus sistemas planetários são como cidades espalhadas em um grande território. Algumas são pequenas vilas – como o nosso Sistema Solar – outras são grandes metrópoles – como a Canis Majoris. Assim como no nosso mundo as cidades geralmente são separadas por grandes pedaços de “nada”. Só plantações, florestas e montanhas praticamente vazias. Da mesma forma ocorre no espaço. As estrelas são separadas por gigantescos vácuos, verdadeiros desertos de escuridão.
Mas, da mesma forma que no nosso mundo, a união das estrelas, planetas, cometas, buracos negros e demais corpos fazem parte de um conjunto. Um “país” chamado galáxia. Nós estamos na periferia da Via-Láctea – uma galáxia em espiral com pelo menos 200 bilhões de estrelas. De uma ponta a outra nossa galáxia mede cerca de 100.000 mil anos-luz. Em termos mais humanos, vamos supor que se nosso Sol tivesse o tamanho de uma moeda de 25 centavos, a Via-Láctea seria do tamanho dos Estados Unidos.
Agora sim as coisas começam a ficar realmente loucas, afinal, a Via-Láctea é uma galáxia de tamanho medíocre em comparação a diversas outras estruturas galácticas. Nossa galáxia vizinha mais próxima, a M31 (Galáxia de Andrômeda), distante “apenas” 2,9 milhões de anos-luz da Via-Láctea, possui pelo menos o dobro do tamanho da nossa galáxia. Mas isso não é nada comparado ao verdadeiro enxame de galáxias que formam a supergigante Abell 2029 – a maior galáxia já detectada pelo homem. Ela consiste em um aglomerado de milhares de galáxias com um diâmetro de 5,6 milhões de anos-luz, o que equivale a cerca de 60 vezes o tamanho da Via-Láctea.
Existem cerca de 100 bilhões de galáxias no nosso Universo observável, cada uma com uma média de 100 bilhões de estrelas. Resultado: um 10 seguido de 21 zeros de estrelas. Mas tudo indica que só conseguimos observar um recanto tímido do Universo, uma pequena parte para além do qual devem existir outros trilhões de estrelas, galáxias, aglomerados e superaglomerados galácticos.
Você está aqui! Em algum lugar...
 Agora pare tudo e experimente voltar abruptamente para o seu quarto e para suas preocupações. Talvez tudo agora lhe pareça estranho e exótico – como se você fosse um estrangeiro em seu próprio mundo, um alienígena. Ou talvez você só tenha se irritado com todo esse papo de astrônomo amador e sentido a frustração de que, por mais que fuja da realidade, os seus problemas “pequenos” e mundanos continuam apitando na sua cabeça e você tem que resolvê-los, nem que seja rolando no travesseiro a noite inteira.
Mas não sou eu quem vai lhe dizer que seus problemas são pequenos e que você se preocupa a toa com a vida. Nem a imensidão do Cosmos tem autoridade para tanto. Tudo é uma questão de escala. Para o Universo os seus problemas talvez não tenham nenhuma importância, mas para você, mero mortal, eles necessitam ser imbuídos de grande valor. Aos grandes, grandes preocupações, aos pequenos, pequenos problemas. É aquele mesmo princípio religioso de que Deus não dá pesos maiores do que seu ombro pode carregar. Ora, as estrelas estão aí para nos lembrarem de nossa pequenez e como convite à humildade, por outro lado conhecer a si mesmo é algo muito mais frutífero para a evolução do ser humano do que contar estrelas.
É... agora eu entendo a comodidade de pegar uma cerveja e sentar o traseiro no sofá para ver o Big Brother ou o futebolzinho de quarta-feira.

O vídeo abaixo é uma simulação viva do texto acima. Confiram!

29 comentários:

  1. Realmente este texto não foi Pop, mas é bastante curioso e filosófico.
    Acho que se as pessoas não tiverem comodismo e preguiça com a leitura, podem tirar bastante conhecimento desta exposição, que tratou um assunto complexo com simplicidade e eficiência nas palavras.
    Agora deixando os elogios de lado, vamos a discussão de ideias... rsrs
    Os nossos problemas não são nada em relação ao imenso e infinito Universo e todas as suas implicações, mas são proporcionais à nossa inteligência emocional em saber administrá-los.
    Esse convite para sairmos um pouco de nós mesmos e viajarmos pelas questões mais profundas da vida, me fez analisar a importância de toda a beleza que nos rodeia e a oportunidade de estar neste pequeno planetinha, tentar evoluir é o mínimo que podemos fazer para retribuir...
    ;)

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  2. O título do texto não condiz com o assunto abordado.

    O anônimo aí em cima quase afirmou que o texto é chato. huahauhau

    "se as pessoas não tiverem comodismo e preguiça com a leitura"

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  3. Ufa! Finalmente a primeira crítica negativa, já estava ficando preocupado! XD
    Mesmo q na minha opinião sua crítica de q o texto não condiz com o assunto abordado tenha sido infundada peço a todos q não se acanhem. Participem para o blog seja um espaço ativo de ideias. =)
    Obrigado a todos!

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  4. Oi, Henrique!

    Adoro blogs, comento em todos que vejo. rsrsrsrs

    Aí vai minha humilde opinião:

    Entendo o que o anônimo ali em cima quis dizer quando afirma que o título não condiz com o assunto. Quando li o título, pensei que você faria um paradoxo entre os meus problemas e tantos outros existentes, que você me diria o quão meu problema é insignificante em relação a algo maior, contanto que também fosse um problema. O tamanho do planeta, a velocidade da luz, o tamanho da galáxia, ou ainda a Eufrásia não me levam a entender o porquê do meu problema ser pequeno, justamente porque esses dados não são problemas, são dados.

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  5. Olá Luciléia.

    A proposta do texto em nenhum momento foi comparar nosso problemas corriqueiros com outros problemas. O texto se propõe apenas a incorporarmos a ideia de q fazemos parte de um Universo gigantesco e q nossos problemas, tristezas, alegrias ou qualquer coisa q diz respeito a nós, seres humanos, não tem nenhuma importância real se levarmos em consideração a magnitude do Universo.

    Tanto q o título "O TAMANHO dos seus problemas" já carrega a ideia de q esse tamanho (ou importância) é relativo, pois eles são enormes para nós, mas quando procuramos olhar as coisas do alto (de um ponto de vista mais universal) nossos problemas parecem pequenos, minúsculos até.

    Mas como eu disse no texto, ninguém tem autoridade para desmerecer seus problemas, "nem a imensidão do Cosmos tem autoridade para tanto". Pois para vivermos nesse mundo não podemos ficar na comtemplação apenas contando estrelas. Nossos problemas necessitam ser imbuídos de grande valor, pois somos pequenos, tal como nosso problemas.

    E, por fim, acabamos por agradecer por nossa curta estadia nesse nosso magnífico Universo.

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  6. Polêmica nos comentários!?! Adorei! Agora está ficando ótimo.
    Afinal o mundo seria imperfeito se um falasse e os outros abaixassem a cabeça, não vivemos mais na ditadura e cada um é livre para pensar e escrever o que quer, desde que respeite o seu próximo e não seja preconceituoso.
    Creio que as pessoas que acessaram este texto buscando auto-ajuda se equivocaram e estão lendo o autor errado.Pois o autor do texto é jornalista e não psicólogo como está descrito no perfil Hehehehehe
    Agora falando sério, não cabe ao autor dizer qual o tamanho do problema de alguém, pois se formos pensar do ponto de vista psicológico que é o que muitos querem, eu diria: O valor e a importância do SEU problema ou do MEU problema está relacionada com a importância que damos a nós mesmos ou com a força de cada um.
    O meu egoísmo me faz achar que Deus me odeia pq eu não tenho, por irresponsabilidade grana para pagar a fatura do fim do mês e meu emprego é uma merda, e meu chefe é um chato, mas não me atrevo a olhar as pessoas que não tem um emprego, ou pior que não tem o que comer, ou pior que não tenham um teto para se abrigar.
    Eu me atrevo a dizer inclusive que talvez lendo esse texto, se possa pensar: Olha o tamanho do universo para que Deus tem para se preocupar, vc acha mesmo que o seu problema é o mais importante??
    O convite da viagem do autor, no meu ponto de vista, é refletir, sair desse universo mesquinho impreguinado de egocentrismo, "mundinho" pequeno de preocupações pequenas em que cada um (ou quase todos) se coloca em achar que é grande demais para passar por certas coisas. Saia do seu mundinho e veja a imensidão de belezas e complexidades do Universo...

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  7. Pow eu entendi perfeitamente o post!
    O resumo de tudo é o seguinte: Vc é menos q merda! Para de se axar o centro do Universo!

    E a outra lah em cima pensou q ia axar consolação pros problemas dela no texto! hehehe

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  8. "Pow eu entendi perfeitamente o post!
    O resumo de tudo é o seguinte: Vc é menos q merda! Para de se axar o centro do Universo!"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Também entendi assim! As nossas vidas corriqueiras não significam nada perto de tudo isso descrito aí em cima! :p
    Isso até se assemelha com a insignificância do homem em relação aos fenômenos da natureza! (Assunto abordado no outro post)
    Para quem ainda não leu e não sabe do que eu estou falando fica a dica! ;)
    * http://tudoemorbita.blogspot.com/2011/03/tsunami-ideologia-e-discriminacao.html

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  9. Olá,

    O que eu tenho a dizer é: Público é algo exigente...questionar é preciso, positivamente ou negativamente, que venham os questionamentos!
    Os dados científicos apresentados me fizeram pensar que, se sou tão pequena em relação a tudo o que me cerca, quem dirá meus problemas que são menores que eu...mesmo entendendo que o texto não é auto ajuda como um dos anônimos colocou..
    Reflexão: o ser humano que não é capaz de sair de si mesmo para enxergar e entender o problema do próximo que está ao lado, será capaz de compreender a magnitude do Universo? Quais as reais preocupações de "Deus" diante do infinito, será que devo incomodar seus "ouvidos" com minhas lamúrias egoísticas? Devo comparar meus probleminhas com o tsunami do Japão? E se um meteoro estiver vindo em direção ao planeta Terra, qual a tamanho dos meus problemas?

    Abraço

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  10. Primeira consideração – A matéria se depurar por bilhões de anos e chegar à auto-consciência não é pouca merda.
    Segunda consideração – Deus está morto. (Friedrich Nietzsche)
    Terceira consideração - Nietzsche está morto. (Deus)
    Dando margem a mais interpretações exotéricas de um texto que era pra ser extremamente simples:[reducionista mode on] Interpretação de problemas é limitada à experiência humana.
    [reducionista mode off]

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  11. Adorei isso Paul:
    "Segunda consideração – Deus está morto. (Friedrich Nietzsche)
    Terceira consideração - Nietzsche está morto. (Deus)"
    kkkkkkkkkkkkk

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  12. É verdade que somos pequenos em relação a todo o resto, mas ao mesmo tempo somos (aparentemente) um milagre da criação. Afinal, a vida consciente, como disse o Paul, "não é pouca merda". Talvez o motivo de não encontrarmos vida orgânica como a nossa por aí é q a vida talvez seja simplesmente mto rara.

    Por outro lado, a vida talvez seja abundante no Universo. Mas como as distâncias entre os sistemas são tão absurdas q a maioria das espécies não tem sequer consciência da existência uma da outra.

    Outra explicação para a suposta ausência de vida inteligente lá fora se baseia no paradoxo de Fermi. Este conceito afirma q qto mais avançada uma civilização mais formas de destruir a si mesma ela consegue inventar. Ou seja, poucas conseguiriam ultrapassar a "adolescência tecnológica" e viajar pelas estrelas.

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  13. A respeito do comentário do anônimo lá em cima:

    "E a outra lah em cima pensou q ia axar consolação pros problemas dela no texto! hehehe"

    Sorry, darling! Mas eu não preciso de consolação para os meus problemas, sei cuidar muito bem deles. rsrsrs
    Não estou em busca de auto-ajuda e nem de um psicólogo. hehehe

    Acho que você não entendeu o que eu escrevi. Desculpe se não me fiz entender.

    Sei que o universo é enorme e tem muitas outras coisas mais importantes que o meu mundinho, porém, não se esqueça que dentro de da cada um existe um universo também.

    Ah, e não acredito que as pessoas sejam "menos que merda", acredito que cada um tenha sua importância dentro desse universo, mesmo que você "Anônimo" acredite que VOCÊ é menos que uma merda.

    O homem pode até ser um ser menor perante a outros fatos, mas não sou tão radical ao ponto de dizer que ele é tão insignificante assim, até porque, muitas transformações na natureza, sejam elas boas ou ruins, acontecem por causa desse serzinho insignificante.

    Não somos o centro do universo, mas fazemos parte dele.

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  14. Objetivamente falando: Cada um sabe o tamanho do seu problema. Ao invés de compará-lo a valores matemáticos (os quais não se adequam à complexidade das relações humanas), seria mais interessante que cada um tentasse resolver o seu problema e não criasse outros. E os dados científicos aqui fornecidos são irrelevantes para isso. A intenção foi boa, mas querer atribuir dimensões físicas ao que tem dimensões psicológicas comprometeu a fidedignidade e a utilidade do texto.

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  15. Pois eu acredito que demonstrar como somos pequenos em relação a todo o resto tem um forte impacto sobre fatores psicológicos. Esse conceito cutuca principalmente no egocentrismo daqueles q acham q seus problemas são os "maiores" do mundo, sem olhar para o próximo.

    Certamente eu poderia fazer um textinho clichê e citar a fome mundial, a guerra no Oriente, a criminalidade nas favelas, o tsunami e a crise nuclear do Japão, mas fui além de comparar problemas. Demonstrei quão grande e bonito é o nosso Universo e, consequentemente, a pequenez de nossos problemas em relação a todo resto.

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  16. Acho que o título foi criativo referente ao texto. Aposto que quem está com muitos problemas refletiu muito sobre sua vida enquanto lia o texto, mas dependendo do nível de pensamento da pessoa ela pode querer cometer suicídio (auhauhuah), ou pode ficar curioso com a vida e ver que tem muitas outras coisas mais importantes. Acho também que a intenção do autor não foi, em momento algum, criticar que você é menos que merda e sim que podemos explorar um universo inteiro ao invés de se prender a problemas que acabam sendo pequenos para o universo.
    Eu gostei muito do texto e viajei nessa “lombra”. Acredito sim que não estamos a sós no universo, afinal se estamos aqui por que não, outros estão lá com os seus problemas. Asuhsuahasuhuashuasha
    As criticar são importantes, mas avaliar o conteúdo do texto pensando não como um crítico e sim como o alvo principal do texto é uma forma de avaliar muito melhor.

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  17. Acho que o último anônimo logo após Luciléia, realmente não está interpretando de forma objetiva a proposta do texto.
    "Cada um sabe o tamanho do seu problema"... Fato clichê!
    "Ao invés de compará-lo a valores matemáticos (os quais não se adequam à complexidade das relações humanas), seria mais interessante que cada um tentasse resolver o seu problema e não criasse outros." Balela, pois dados matemáticos servem como base de comprovação científica para tudo inclusive para a complexidade da vida humana, todos os dados percentuais de pesquisa é utilizado por fórmulas matemáticas, e outra coisa, como foi falado por Paul e Henrique anteriormente, um ser consciente de sua existência não é pouca coisa... é um fator biológico mais do que complexo.
    "E os dados científicos aqui fornecidos são irrelevantes para isso. A intenção foi boa, mas querer atribuir dimensões físicas ao que tem dimensões psicológicas comprometeu a fidedignidade e a utilidade do texto."
    Este último páragrafo mostra evidentemente a "ofensiva" do leitor, e está evidente no último páragrafo do texto que o autor não tem intenção de diminuir ou aumentar o tamanho e a valorização dos problemas de alguém, e sim dar um outro ponto de vista de dimensões de tamanho e infinito, para nós que somos pequenos (em tamanho) e não em profundidade. Agora se o texto não foi útil para você, Sr. Anônimo, ou é provável que esteja realmente procurando auto ajuda, ou o Sr. não entendeu a proposta da viagem que é falando nas entrelinhas "largue seus problemas, se desprenda de si mesmo e vamos viajar pelo universo".
    Se você não conseguiu viajar pelo universo e não achou útilidade, bom pra você mas não me venha falar de fidedignidade e de utilidade, pois da mesma forma que seu problema pode ser útil exclusivamente para você (e é tão importante que você está chateado pois você não sentiu a importância dele pelo texto, já que ele não foi tratado explicidamente) o texto provavelmente foi útil para outras pessoas.
    Até mais....

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  18. Eita! Quantas interpretações para um texto, que como disse o Paul, era pra ser extremamente simples de entender. XD
    Bem, desde q não xinguem minha mãe td bem! haha

    Ah a todos q ainda acreditam q o ser humano pode causar um impacto permanente na natureza eu indico a série de documentários O Mundo sem Ninguém do Discovery Channel. Confiram e depois voltem aqui para concordar comigo! XD

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  19. Nossa quantas considerações hein?!:)
    É ótimo "tocar" as pessoas e dispertar diversos sentimentos, em uma manifestação de pensamento artítica e cultural.
    Cada ser humano (por menor ou maior qe seja rsrs) é único e cada um fará a sua "leitura" da exposição.
    Falando nisso, eu como fã número 1 quero texto novo já li todos esses aqui muitas vezes e quero novidade! :P
    E para debater as diversas interpretações, faço o convite para debatermos Cisne Negro, que foi a primeira postagem do Blog e talvez muitos ainda não tenham lindo.
    Abraço =D
    Dri

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  20. Corrigindo:
    2ª Linha - artística
    última linha: lido

    Ops!

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  21. Fui o primeiro a comentar e disse que o Texto não era Pop.
    Retiro o que eu disse, pela polêmica já vi que o texto é muito Pop cara! o.O
    Concordo com driquerida, quero texto novo. lol

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  22. "Este último páragrafo mostra evidentemente a "ofensiva" do leitor, e está evidente no último páragrafo do texto que O AUTOR NÃO TEM INTENÇÃO DE DIMINUIR OU AUMENTAR O TAMANHO E A VALORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS DE ALGUÉM, E SIM DAR OUTRO PONTO DE VISTA DE DIMENSÕES DE TAMANHO e infinito, para nós que somos pequenos (em tamanho) e não em profundidade". (grifei)
    E depois eu é que preciso de autoajuda. O texto desconexo fala por si só. Sem mais.

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  23. Então Gente! O anônimo aqui em cima não precisa de autoajuda, mas sim de aulas de interpretação de texto!
    Ora, não conseguiu interpretar o que o autor disse e muito menos os comentários dos participantes do blog! hahuahauhauhauahua

    *Dica para o autor: Continue nessa linha de pensamento, pois os textos estão ótimos.

    E quando disse:
    "Certamente eu poderia fazer um textinho clichê e citar a fome mundial, a guerra no Oriente, a criminalidade nas favelas, o tsunami e a crise nuclear do Japão, mas fui além de comparar problemas. Demonstrei quão grande e bonito é o nosso Universo e, consequentemente, a pequenez de nossos problemas em relação a todo resto"

    Concordo plenamente, pois ao ler o título as pessoas pensam que vão encontrar algo comum, mas ao prosseguir se deparam com uma visão inovadora!

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  24. Bem, ainda não xingaram minha mãe.
    Ponto pra mim! ^^

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  25. Opa, erro meu no outro comentário lá em cima. A série O Mundo sem Ninguém é do History Channel, não do Discovery. =)

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  26. Meu primeiro post aqui!! E gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre um diálogo pra lá de conhecido:

    "Pumba: Ei, Timão... O que são aquelas coisas brilhantes lá em cima?
    Timão: Ora, são vagalumes! Vagalumes que ficaram grudados naquela coisa grande azul-escura.
    Pumba: Ah... Eu sempre achei que fossem bolhas de gás estourando a bilhões de quilômetros daqui...
    Timão: Pumba, pra você tudo é gás..."

    Tirando a parte cômica (e ridícula) dessa minha citação, o ponto é: tudo gira em torno de interpretações. Como você interpreta cada uma das coisas do universo... isso inclui os seus problemas e os do próximo. Sendo assim, problemas podem perfeitamente ser vistos como grandezas mensuráveis por escalas pessoais... individuais.

    P.S.: Parabéns pelo blog, C.H.! =P

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  27. Maravilha o blog. Esse seu texto está quase igual a Bíblia... quantas interpretações...

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  28. A postagem do Vitu me lembrou algo que ouvi um dia:
    "Um ponto de vista é apenas a visão de um ponto"
    E não é pq algumas pessoas, não encontraram o que "acharam" que iam encontrar, seja pelo título ou por seu ponto de vista pessoal, que o texto deixa de ser um ponto de vista válido, útil ou fidedigno com a proposta...
    O Timão que se achava esperto tinha um ponto de vista muito mais inocente que o Pumba que se mostrava infantil...kkkkkk Adoro!
    =*

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